Em 1961, Richard Siemens Soldner, Walter Krause e outros desenvolveram o sistema que deu origem ao Vidoson, um aparelho para ver o feto ainda no ventre. Em 1973, o Vidoson chegou ao Brasil, mudando radicalmente para melhor o pré-natal das gestantes. Daí em diante a tecnologia cresceu de forma exponencial. Podemos fazer imagens tão perfeitas e exames tão precisos que já conseguimos tratar o feto como ser e paciente desde muito precocemente, possibilitando tratamentos ainda dentro do útero.
Mas quais os exames necessários durante a gravidez e quando fazê-los? Colocaremos aqui os essenciais (seu médico pode pedir outros).
1. Ultrassom transvaginal no 1º trimestre:
Esse é o exame mais adequado para datar a gestação, verificar quantos bebês são e onde a gestação está localizada. É melhor feito pela via transvaginal. Deve ser feito entre 6 e 9 semanas.
2. Ultrassom morfológico de 1º trimestre com Doppler:
Antigamente chamado de exame de translucência nucal. Essa denominação, no entanto, deve ser abandonada porque não se trata apenas de avaliar a translucência nucal, mas sim toda a estrutura do feto. O Doppler das artérias uterinas serve para rastrear o risco de pré-eclampsia. Nessa época, é possível ter uma estimativa do sexo, mas cravar com certeza, não. Deve ser feito idealmente entre 12 e 14 semanas.
3. Ultrassom morfológico de 2º trimestre com Doppler e transvaginal:
Esse exame avalia novamente todos os órgãos internos, mas agora já num estado mais avançado de evolução. O exame também deve ser complementado com Doppler de artérias uterinas para rastrear o risco de pré-eclampsia e restrição de crescimento fetal. A avaliação transvaginal do colo do útero avalia o risco de prematuridade. O exame pode ser realizado de 20 a 24 semanas, mas idealmente é possível entre 22 e 25 semanas.
4. Ecodopplercardiograma fetal:
Exame essencial que avalia todo o desenvolvimento cardíaco fetal, conexões, vasos sanguíneos, fluxos, válvulas e valvas, espessura, ritmo. Até 1% das gestações na população geral podem ter alguma malformação cardíaca, mesmo sem história na família, e não saber se o seu bebê tem ou não algum problema de formação no coração pode ser a diferença entre a vida e a morte. Assim, órgãos internacionais recomendam o rastreio UNIVERSAL, que é idealmente feito entre 26 e 30 semanas, mas pode ser feito a qualquer momento a partir de 20 semanas.
5. Ultrassom obstétrico com ou sem Doppler:
Este é o exame mais comum e mais solicitado durante a gestação. Avalia o crescimento fetal, volume de líquido amniótico, placenta e movimentos fetais. Quando há o Doppler, é avaliado também os fluxos das artérias uterinas, umbilicais e artéria cerebral média, com o objetivo de avaliar melhor a vitalidade fetal. Pode ser feito durante toda a gestação desde 15 a 42 semanas.
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